Na sexta-feira (11/11) trabalhadoras terceirizadas da educação da região norte do Estado, cruzaram os braços. O protesto foi pelo atraso do pagamento do salário que somava dias sem a empresa terceirizada depositar o dinheiro para as zeladoras das escolas estaduais.
A denúncia feita pelo Sinte Regional de Mafra, escancarou um problema que é frequente com as empresas terceirizadas que prestam serviço na rede de educação estadual, que é o desrespeito com as trabalhadoras terceirizadas da educação. Além da falta de valorização, com salários baixos, as trabalhadoras ainda enfrentam a falta de pagamento, prejudicando seus compromissos e trazendo problemas para os pais e mães de família que se dedicam ao trabalho.
O Sinte/SC sempre se posicionou contrário a terceirização na educação, que é uma forma que os governos utilizam para fazer o desmonte do serviço público e das relações pessoais entre patrão/empregado. Empresas privadas recebem dinheiro público, não possuem nenhuma relação com a comunidade escolar ou com a educação, exploram os trabalhadores com baixos salários, deixam faltar profissionais e ainda não entregam serviços com qualidade.
O Sinte/SC defende que todas as trabalhadoras terceirizadas tenham seus direitos respeitados e que o Governo do Estado se responsabilize, também, pela falta de compromisso das empresas. É inadmissível que trabalhadoras desempenhem suas funções e recebam seus salários com atraso, visto que a empresa recebe dinheiro público para pagar suas contas.
O sindicato defende que dinheiro público precisa ser investido em serviço público e que seja realizado concurso público para todos que trabalham na educação. Garantir valorização ao trabalhador, respeito aos seus direitos e qualidade nos serviços oferecidos para a população. Essa é a bandeira do Sinte/SC e a luta de todo o magistério catarinense.
Seguiremos atentos e vamos denunciar as empresas que não honrem com o compromisso com as trabalhadoras terceirizadas que se dedicam ao trabalho na rede pública de educação estadual.