SINTE/SC presente do IV Encontro Pedagógico Latino Americano

Educadoras de 18 países da América Latina, reunidas no Encontro da Rede de Trabalhadoras da Educação, nos dias 13 e 14 de novembro, concluíram que as mulheres são as mais atingidas com as políticas do governo ilegítimo que tomou o poder no Brasil que busca retirar os direitos sociais da população. São as primeiras a perder o emprego e perderem o acesso a serviços básicos.

O Encontro, que aconteceu no Actuall Hotel, na região metropolitana de Belo Horizonte, encerrou-se nessa terça-feira, depois de muito debate com a temática “Mulher, Política e Poder”, com o objetivo de avançar na construção das políticas de combate a violência contra a mulher e a participação delas no poder perante uma sociedade conservadora e machista.

Diante disso, o coletivo das mulheres no IV Encontro Pedagógico Latino-Americano realizaram a campanha "homem que é homem combate a cultura do estupro ".

Os participantes do SINTE/SC abraçam a causa, pois a violência contra mulher não é natural. E educadores e educadoras tem possibilidade de desconstruir os estereótipos no ambiente escolar e interromper o ciclo de violência contra a mulher.

Que nossa voz seja única: não a Cultura do Estupro.

Homem que é Homem Combate a Cultura do Estupro!

#Respeitaasminas

O SINTE/SC está participando do encontro desde segunda, dia 13, e além da pauta das mulheres, a representação da entidade participou dos debates sobre as questões dos direitos LGBTI, anti-racismo, ingíndenas, violência na escola, privatização e comercialização da educação, a organização dos sindicatos para combater as políticas neoliberais, a Lei da Mordaça, a educação pública como um todo.

Com relação a Lei da Mordaça o secretário geral da Internacional da Educação (IE), Fred Van Leeuwen, mandou uma clara mensagem ao governo ilegítimo de Michel Temer. Ao comentar sobre o projeto da escola sem partido, que tem sido debatido em todos os estados do Brasil nos últimos anos, ele disse: “Por favor, não se meta nas salas de aulas”.

Para ele, a escola sem partido é um projeto sem sentido algum. “É um voto de desconfiança injustificável contra os professores brasileiros”, destacou. Fred ressaltou ainda que a Internacional da Educação considera o professor, como defendia Paulo Freire, uma profissão para educar para a democracia, à liberdade e a justiça social.

O secretário observou que o educador deve deixar perfeitamente claro que tem o direito de usar o critério profissional para expor suas questões e “repudiar diretrizes curriculares que contrariam os fatos, falsifiquem a história e promovam a xenofobia e o ódio”.

Fonte: CNTE

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