A CNTE realiza, nos dias 18 e 19 de março, o Encontro Nacional de Formação, que visa avaliar as atividades de formação da CNTE e da CUT em todo o país. Segundo o secretário de formação da CNTE, Gilmar Soares, o evento também debaterá os desafios da formação sindical da juventude e as atividades que envolvem questões étnicas e raciais dentro desse escopo.
Além disso, o objetivo é buscar alternativas para diversificar as atividades de formação de dirigentes de base. Será a primeira vez que o Encontro contará com a participação de representantes dos países africanos de língua portuguesa, como Moçambique, Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
“Queremos iniciar um espaço de intercâmbio, favorecer que eles conheçam a nossa experiência aqui no Brasil e estudar a possibilidade de intercâmbio da CNTE com esses países. Temos a experiência de ter um programa de formação amplo e entendemos que podemos estabelecer uma boa relação com essas entidades”, afirmou Gilmar.
Cooperação e análise marcam o primeiro dia do Seminário Nacional de Formação
Com o segundo ciclo iniciado em 2011, o Programa de Formação da CNTE se tornou referência em todo o país e, apenas na primeira etapa, que foi de 2007 a 2010, o programa formou mais de 5.000 dirigentes ao redor do Brasil, superando, e muito, a expectativa.
Para fazer uma análise desse segundo ciclo do programa, definir a integração com o programa de formação da CUT e também contando com a participação de representantes sindicais dos países africanos de língua portuguesa, o primeiro dia do Encontro Nacional de Formação, em Brasília, foi bastante satisfatório na avaliação do secretário de formação da CNTE, Gilmar Soares.
Pela manhã, os brasileiros puderam ouvir os relatos dos representantes dos países africanos, conhecendo a realidade deles através de muita participação. Na sequencia, foi apresentando o Plano de Formação da CUT e os desafios para garantir a capacitação dos dirigentes.
O crescimento da importância política se dá através do compartilhamento do programa de formação da CNTE, em 14 fascículos, completamente à disposição dos países africanos para uso, adaptado à realidade local. Os países representados foram Moçambique, Guiné-Bissau, Angola e Cabo Verde.
“Deixamos claro que é possível pensar projetos para além desse material, pensando outras possibilidades de incentivo e parceria. Neste segundo e último dia do evento teremos a definição de algumas propostas e os africanos poderão detalhar ainda mais as suas necessidades, fazendo com que possamos estar bem preparados para sermos parceiros”, afirma Gilmar.
Esta terça-feira será de análise do andamento atual de todo o programa de formação da CNTE no segundo ciclo, levantando o número de dirigentes participantes nos mais de 40 sindicatos filiados em todo o país, avançando na discussão da lógica e das peculiaridades locais de cada entidade.

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Fonte: CNTE