A direção do Sinte esteve em audiência nesta quarta (1/6) na Secretaria de Educação – SED e cobrou da Secretária Adjunta de Educação, Maria Tereza Cobra que o governo tomasse providências sobre o cumprimento das horas atividades.
O sindicato cobrou o cumprimento da decisão judicial de novembro de 2021, que garantiu a hora atividade para os professores das séries iniciais e o segundo professor. A SED alegou que tem um impedimento jurídico e que esta cobrando da Procuradoria geral do estado – PGE, um estudo para que possa fazer a implementação. O Sinte pediu agilidade deste estudo para que o governo respeite e cumpra a decisão judicial que garante este direito a todos os professores e professoras.
Em relação ao cumprimento de 50% da hora atividade dentro das escolas, a SED demonstrou total desconhecimento da realidade das unidades escolares. O Sinte comprovou, inclusive com fotos, que não há condições adequadas de realizar uma hora atividade, visto que as escolas não possuem estrutura para isso e que muitas unidades não tem internet, espaço físico, material didático e privacidade para preparar as aulas ou corrigir atividades.
Além disso, são raras as escolas que possuem planejamento em que conseguem conciliar um momento coletivo entre os professores da mesma área ou até mesmo coma equipe pedagógica.
A hora atividade é uma conquista da categoria e não pode ser implementada de uma forma que seja um castigo ou sobrecarga ao professor, esse direito deve ser respeitado para que garanta o desenvolvimento do processo pedagógico nas escolas.
E é como se fosse um castigo ao professor o que esta ocorrendo com as horas atividades, porque o governo do estado está inflexível e trata as escolas como se fosse uma empresa, inclusive impondo o relógio ponto e sem levar em consideração a realidade daquela unidade escolar e muitos menos as particularidades de cada trabalhador contratado, seja ele ACT ou efetivo.
O Sinte/SC que lutou para implementação da hora atividade, não irá abrir mão de garantir esse direito para os professores em defesa de sua valorização e de sua saúde e de uma educação pública de qualidade. Exigimos respeito!