Seminário Estadual contra a criminalização dos Movimentos Sociais

Com o tema: LUTAR NÃO É CRIME, aconteceu na tarde de hoje, 06/05, no auditório Antonieta de Barros – Assembleia Legislativa, o Seminário Estadual contra a criminalização dos Movimentos Sociais. O objetivo do encontro é de unir os movimentos em Santa Catarina para dar um basta a criminalização, pois o direito de lutar, expressar opinião, da organização coletiva, fazer greve e manifestação são direitos mínimos garantidos pela constituição e conquistados pela batalha do povo brasileiro com o fim da ditadura.

 

Entretanto, o que vemos nos últimos meses é o uso da intimidação, violência policial e o uso do judiciário para cercear o direito de manifestação dos trabalhadores/as que buscam seus direitos a moradia, educação, saúde, transporte, reajuste salarial, enfim.

 

O evento organizado pelos movimentos sindical e popular de Florianópolis, contou com a presença de lideranças sindicais, movimentos sociais, estudantes, representes de partidos, Deputados e sociedade em geral. A abertura foi marcada por uma mística teatral que trouxe a histórias das opressões desde o império. Também foi apresentado ao público o documentário produzido pelo Ministério da Justiça “30 anos de Anistia”, que mostrou a realidade das lutas sociais, estudantis, de classe e política desde o golpe em 64 até o fim da ditadura.

 

O SINTE/SC esteve representado no evento pelo Coordenador Estadual Luiz Carlos Vieira, Secretária de Organização da Grande Florianópolis Anna Julia Rodrigues e o Secretário de Organização Norte Marcelo Serafim.

 

Leia abaixo um trecho do convite enviado pela organização do Seminário:

 

A judicialização da política e a criminalização da ação sindical e popular coloca em risco todas as organizações sindicais e populares e isto manifestou-se em Santa Catarina, onde o governador Colombo (PSD) atacou a greve dos servidores estaduais, dirigida pelo SINTESPE/SC, com ameaça de destituição da direção sindical e abriu processo criminal.
Manifestou-se, também, com a abertura de processo criminal pela Polícia Federal contra os estudantes e professores por terem estes resistido à invasão da  UFSC. 
 
Manifestou-se contra os integrantes da Ocupação Amarildo que por diversas vezes foram sitiados pela Polícia Militar de Santa Catarina.
 
Manifestou-se contra os integrantes do MST de SC, que estão com a espada da justiça dirigida contra 17 de seus membros.
 
Estes ataques exigem uma reação de todo o movimento sindical e democrático em defesa do direito de greve, da organização sindical, do direito de lutar pela terra e por melhores condições de vida e trabalho.

 

 

 

Assista aqui o Documentário:

 

 

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