Para o SINTE/SC não é novidade que a grande maioria dos planos de gestão aprovados pela SED pertencia a figurinhas marcadas e carimbadas nas direções das escolas. Isso porque, a Gestão Democrática, feita a partir de eleições com participação da comunidade escolar anunciadas pelo Governo não passou de um engodo, com intenção de maquiar a realidade da continuidade da escolha política para o cargo.
Este Governo que se diz tão democrático impediu inclusive, trabalhadores/as em educação grevistas de se candidatarem, que não tiveram seus planos de gestão aprovados, em virtude das faltas de greve, estas que já haviam sido negociadas na mesa com o SINTE/SC.
Dizer que pais, alunos e estudantes tem peso no voto (que, aliás, é diferente para cada um) é mais uma prova da farsa, isso porque o “canetaço” final fica com o secretário Eduardo Deschamps.
Sendo assim, o que podemos dizer é que mais uma vez a educação está nas mãos de apadrinhados políticos, mantendo a concentração do poder, para que o Estado continue controlando com mãos de ferro os cargos de direção, e estes, continuarem assediando os trabalhadores/as em educação que se atrevem a lutar ou manifestar sua contrariedade diante de tanto descaso com o magistério e as escolas.
O SINTE/SC repudia este modelo de gestão democrática de fachada e reafirma sua defesa de eleições diretas, com garantia da participação da comunidade escolar com votos do mesmo peso, que todos os trabalhadores/as em educação tenham oportunidade de participar e que se escolha o melhor projeto pedagógico, com diretor/a escolhido no voto e não aqueles que trazem mais votos aos seus padrinhos políticos apenas para garantir seus cargos de confiança, sem qualquer comprometimento com uma educação de qualidade e para todos.
Veja aqui a nota da SED: http://www.sed.sc.gov.br/secretaria/noticias/6698-edineia-rauta