Regional Criciúma se une a MP e novas eleições serão realizadas no EEB Humberto de Campos

Desde a ocasião da última eleição para direção da EEB Humberto Campos, da cidade de Criciúma, houveram muitos protestos de alunos, pais e professores denunciando fraude no processo eleitoral.  Em manifesto, os alunos não assistiam as aulas.

Segundo informações publicadas pela imprensa local os estudantes realizaram protesto pedindo a anulação da última eleição para diretor da escola. O movimento foi apoiado por pais e professores. “A eleição foi no ano passado e, desde então, a gente tem reclamado sobre isso. Alguns votos de alunos foram anulados e rasgados porque, conforme uma professora, estavam rasurados com palavrões. Mas não tinha palavrão”, reclama Bruna Zeferino de Oliveira, mãe de um aluno do colégio. Diversos cartazes e faixas foram colocados em frente à escola. Pelo menos 50 pessoas participaram do ato. “O que nós queremos é que os nossos votos tenham validade. Por isso, estamos pedindo uma nova eleição”, comenta a aluna Ana Carolina Bauer. (Fonte: Rádio Eldorado)

Segundo a Coordenadora do SINTE Criciúma Cintia Santos, uma das fiscais rasgou votos da urna dos estudantes, impugnando a mesma. Sendo assim, o processo contabilizou apenas os votos dos pais e professores. Imediatamente a SED empossou a então atual diretora ao cargo, numa clara manipulação do pleito. A comunidade escolar se indignou e junto ao SINTE procurou o Ministério Público que no último dia 19/04, concedeu liminar para a realização de novas eleições na escola.

Além desta, a Regional conseguiu outras 5 liminares para garantir a participação de trabalhadores/as grevistas no processo seletivo, visto que, a SED estabeleceu que estes profissionais estavam impedidos de concorrer. Destas 5 eleições determinadas junto a Justiça, uma ocorreu e as demais também devem acontecer com a garantia de que qualquer servidor/a da educação apto ao cargo possa participar.

Queremos garantir um processo que não exclua nenhum lutador e que seja transparente, digno de educadores que somos e não como imposição da gerência e do governo, afirma a regional do SINTE.

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