Regionais do Sinte/SC realizaram Encontro dos Aposentados

Encontros regionais de aposentados foram preparativos para o Encontro Estadual em Florianópolis

Após dois anos sem ser realizado por causa da pandemia, Florianópolis vai sediar, entre os dias 8 a 10 de março, o 3° Encontro Estadual de Trabalhadores em Educação Aposentados do Sinte/SC. Nos três dias de evento estarão em pauta a valorização da carreira e a derrubada do confisco de 14% dos aposentados e aposentadas da categoria. São esperados mais de 600 participantes.

Desde o início do ano letivo, em fevereiro, as regionais do Sinte realizaram encontros para debater as pautas dos aposentados e escolher os representantes de cada regional que participarão do Encontro Estadual.

A equipe jurídica do Sinte/SC também participou de alguns dos encontros regionais para tirar dúvidas a respeito das demandas da categoria e contribuir para o fortalecimento da pauta de revogação dos 14%.

De acordo com a Secretária dos Aposentados e Assuntos Previdenciários do Sinte/SC, Alvete Pasin Bedin, o foco do encontro é fortalecer a categoria para dar continuidade na luta pelos direitos da classe, estimulando a participação de cada um a partir da construção histórica de cada trabalhador, feita durante todos os anos em que esteve na ativa.

“O governo vê os aposentados e as aposentadas como um peso para a Educação e para o serviço público catarinense, mas queremos e merecemos que o reconhecimento das nossas trajetórias e da nossa história. Foram décadas de trabalho e ainda continuamos contribuindo. Por isso, precisamos fortalecer a luta pelo piso na carreira, com valorização, paridade e proporcionalidade com os demais trabalhadores. Não podemos aceitar o congelamento ou rebaixamento dos nossos salários”, explica Alvete.

A Secretária dos Aposentados e Assuntos Previdenciários ressalta que uma das maiores batalhas é pela revogação do confisco de 14% do salário dos aposentados e aposentadas da Educação catarinense. “Contribuímos durante toda a vida enquanto estávamos na ativa e, agora que nos aposentamos, somos penalizados a pagar esses 14% novamente. Isso é roubar da folha do trabalhador. Nós estamos na luta para que seja retirado e o aposentado e a aposentada possam ter vida digna, com valorização”, completa.

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