No dia 4 de fevereiro a Secretaria da Fazenda anunciou em sua página um significativo crescimento da receita estadual em janeiro, na ordem de 11,4% em relação a janeiro do ano passado. A receita alcançou R$ 2,5 bilhões, dos quais R$ 2,06 correspondem ao ICMS.
Entretanto, dia 12 de fevereiro o Secretário da Fazenda, Paulo Eli, declarou que a folha de pagamento do estado poderá atrasar a qualquer momento. Culpou as isenções fiscais e a sonegação pela situação.
Causa espanto que ao mesmo tempo que a arrecadação cresce tão expressivamente os servidores tenham seu ganha-pão ameaçado. Ao mesmo tempo, não causa surpresa o efeito nocivo das isenções fiscais e a prática de sonegação dos setores empresariais do estado. O SINTE já vem denunciando há anos o descontrole das renúncias de receita e seus efeitos sobre a redução do orçamento da educação. Estima-se, segundo o DIEESE, que entre 2011 e 2018 a educação deixou de receber R$ 5 bilhões devido às isenções fiscais.