Conforme coordenador do Sinte, valor pago a cerca de 900 servidores cujo impacto é de R$ 6 milhões por mês contrasta com a grande maioria dos quadros do funcionalismo
Escrito por: ALTAIR MAGAGNIN 25/02/2019 ÀS 17H22
Enquanto a “grande maioria” dos servidores públicos estaduais vive em “situação de penúria”, no momento em que se fala sobre “parcelamento” ou até mesmo “atraso” de salários, o governo de Santa Catarina concede um aumento que atingiu os “poucos” que já ganham “os mais altos salários”. As aspas são do coordenador estadual do Sinte-SC (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), Aldoir José Kraemer, que repudiou o efeito cascata que atinge cerca de 900 servidores, cujo impacto é de R$ 6 milhões por mês.
SC paga efeito cascata automático de teto salarial a 900 servidores; impacto é R$ 6 mi/mês
Kraemer anunciou que a entidade cobrará uma política salarial equilibrada ao conjunto do funcionalismo, não com benefícios isolados. “É uma contradição”, completou o professor, que defendeu a iniciativa do Estado de São Paulo, que vinculou o teto dos servidores públicos a R$ 23 mil, o salário do governador, não como acontece em Santa Catarina, que tem por base o salário de R$ 39 mil, dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Na explicação da Secretaria de Administração para o caso, não há ilegalidade ao fato de o aumento não ter passado pela Assembleia Legislativa, pois trata-se de “desbloqueio do teto salarial”, não de “reajuste remuneratório”, conforme explicação por meio de nota.
Fonte: Notícias do Dia
Foto: Agência ALESC