Já no ano de 2013 o SINTE/SC ao elaborar uma proposta de calendário do ano letivo de 2014, manifestou sua preocupação com relação à garantia de duas semanas de recesso aos profissionais do magistério catarinense.
Infelizmente a proposta que apresentamos à SED, foi ignorada, apesar de contemplar o mínimo de dias letivos e a quantidade de hora aulas prevista em lei. Agora, mais uma vez os profissionais estão sendo convocados para atividades durante os dias de recesso, em muitos casos sem um prévio planejamento por parte da escola, e em outros de forma impositiva tendo que participar de atividades propostas pela GERED, em detrimento do que havia sido proposto a nível de escola. Inclusive em anos anteriores os trabalhadores não receberam o vale transporte ou o passe livre do professor.
Nossa proposta de formação continuada previa atividades planejadas para o ano todo, e distribuída no calendário escolar ao longo do ano, pois compreendemos que a formação deve estar ligada à realidade que vive cada educandário.
O recesso escolar de julho, que já foi de quatro semanas, é para estudantes e profissionais do magistério, um tempo necessário para retomar forças e entusiasmo para seguir os trabalhos. A atividade formativa exige esforço cognitivo constante, e para os profissionais do magistério o recesso sendo respeitado significa melhor condição de trabalho e, portanto, melhor desempenho da atividade de aprendizagem em sala de aula.
O SINTE/SC repudia a postura autoritária da SED e propõe que para os próximos anos letivos as escolas discutam e banquem seu próprio calendário escolar, respeitando duas semanas de recesso para estudantes e profissionais do magistério.