Governo fecha mais uma turma em escola pública. Dessa vez o ataque à educação é no período noturno do primeiro ano do ensino médio da Escola de Educação Básica Emilio Garrastazu Médici da cidade de Campo Erê. Sem autorizar a rematrícula, a Secretaria de Educação – SED impediu que 25 estudantes cursassem o primeiro ano noturno na escola.
A medida arbitrária da SED é questionada por toda a comunidade escolar e já recebeu abaixo-assinado e posição contrária da prefeita Rozane Bertoncello Moreira e da Câmara de Vereadores de Campo Erê. Fechar a turma do primeiro ano do segundo grau, é reduzir a qualidade da educação e gerar desemprego na pequena cidade do oeste catarinense.
A unidade passou por reformas recentemente com um investimento de mais de 4 milhões de reais. Possui auditórios e laboratórios científicos novos, que atendem as necessidades dos estudantes. Quando a SED toma essa decisão de fechar uma turma, os alunos precisam ser relocados em outras unidades, gerando superlotação e, em consequência, baixa qualidade na educação. O fechamento também prejudica os estudantes trabalhadores, que necessitam estudar a noite, para trabalhar durante o dia.
Além do reflexo na educação pública, o fechamento afeta até a geração de empregos da cidade, visto que diminui o número de funcionários na escola e a relocação dos professores efetivos.
Não se tem vantagem em reduzir vagas da educação! Fechar turmas só gera prejuízos para a comunidade. Em um estado que tem desonerado os empresários bilionários, investir na educação é obrigação primária de um governo.
O Sinte/SC se soma a mobilização da comunidade escolar de Campo Erê e cobra a manutenção das turmas da Escola Médici. Lutamos por educação pública de qualidade e que o dinheiro público seja investido no serviço público.