No dia 22 de agosto, o SINTE/SC fundou o Coletivo Estadual de Mulheres Antonieta de Barros, com a presença de mulheres representando as regionais da entidade. A programação teve Mesa de Conjuntura com as palestrantes Isis Tavares Neves – Secretária de Relações de Gênero da CNTE e Tânia Slongo – Marcha Mundial de Mulheres SC, Painel: Políticas públicas para Mulheres em SC, com Marcilei Vignatti, Professora da UNOCHAPECÓ e Vereadora de Chapecó, Grupos de Trabalho e Plenária Deliberativa.
Assista as palestras na íntegra e reportagem especial sobre a Fundação do Coletivo.
Saiba o que foi deliberado pelas Mulheres:
• Oficina de batucada com a Marcha Mundial de Mulheres (coletivos regionais)
• Seminário de 1 ou 2 dias com a participação dos diversos segmentos de mulheres (Mulheres Negras, Indígenas, Camponesas, Trans, etc) para aprofundar as discussões
• Organizar e participar da Marcha das Mulheres no 08 de março (a oficina de batuque vai ajudar nisso)
• Criar um diagnóstico de violência contra professoras
• Criar um calendário para discussão com as professoras
• Cobrar funcionamento/fiscaliza dos instrumentos de ajuda as mulheres
• Organizar e realizar uma campanha sobre violência contra mulher
• Enviar para as mulheres da categoria o material produzido para o encontro de formação do coletivo
• Utilizar a revista Mátria para trabalhar as temáticas relacionadas as mulheres em sala de aula
• Os homens da categoria devem participar das atividades do coletivo de mulheres como ouvintes
• Criar um selo “Escola sem Machismo” para ser entregue as escolas que desenvolverem projetos para discutir/combater o machismo e as diferenças entre os gêneros.
• Buscar parcerias que viabilizem a realização de atividades
• Criação de coletivo nas regionais
• Assembleias com estudantes para debates sobre gênero
• Promover formação com o objetivo de sensibilizar as professoras sobre a condição das mulheres.
• Elaboração de materiais que tratem especificamente das questões relacionadas as mulheres.
• Fazer uma cartilha informativa/formativa sobre violência física e psicológica
• Garantir que professoras vítimas de violência tenham acesso a assessoria jurídica e psicológica e assistência social com mediação de conflitos
• Em todos os eventos do Sinte ter mulheres na composição da mesa
• Garantir que mulheres e homens tenham a mesma quantidade de inscrições para falar nas atividades do Sinte
• Fazer camiseta para o próximo encontro
• Criar uma rede de apoio
• Palestras em escolas com profissionais capacitados para tratar da saúde e segurança da mulher.
• Promover debates em sala de aula, identificando mulheres referência que possam falar da temática.
• Pressionar representantes (legisladores) e organizar/mobilizar a categoria contra projetos de censura (ex. Lei da Mordaça)