As 16hs do dia 01/11/2012, reuniram-se nas dependências da Fundação Catarinense de Educação Especial para uma audiência com a presidenta da F.C.E.E. Sra. Rosimeri Bertucheski e Assessores, os representantes do SINTE/SC, Janete da Silva, Marcelo Speck, Sandro Cifuentes, Carlos A. Figueiredo, Neuza Sotilli e representando os trabalhadores das APAE`s e Congêneres, a professora Simone C. B. de Souza de Criciúma, para tratarmos de reivindicações e denuncias pertinente a este segmento da educação.
– Após as apresentações formais, começamos os questionamentos sobre quando seriam pagos o Premio de Produtividade a todos efetivos, em ação ganha pelo SINTE/SC e que até o presente momento não consolidado em folha.
Tivemos como resposta que já haviam encaminhado à Secretaria de Administração Estadual no dia anterior 31/10, para que pagassem o mais breve possível, mas que com certeza estaria no contra cheque de dezembro.
– Com relação à hora atividade e horário de almoço:
Sobre a hora atividade, precisam de uma regulamentação para poder encaminhar para as APAE’s e Congêneres. E do horário de almoço todos tem direito, solicitou quando do abuso por parte das entidades que se formalizem as denuncias para que possam encaminhar as regularizações.
– Sobre o concurso público para professores:
A presidenta ressaltou que já aconteceu para o campus do Roçado onde foi elaborado um bom projeto justificando a necessidade destas contratações. Mas que seria impossível um concurso que atenda toda a demanda dos mais de 1.500 (um mil quinhentos) contratados em caráter temporário nesse momento. Ressaltou ainda que a Fundação quer fazer outro concurso, mas precisam fazer levantamentos reais. E certamente com todas as justificativas, não seriam autorizadas pelo governo as efetivações de todos os acts nesta área. Que a recomposição total do quadro seria de forma gradativa.
– Para os ACTs a grande reclamação é a prova muito extensa com o tempo reduzido para respostas:
Comentou que já eram conhecedores do problema e que estariam oficializando esta reclamação para a comissão de provas da Fundação.
– Outra reclamação é a falta de capacitação, inclusive para o segundo professor.
Comentou que também é sua preocupação, principalmente pelo fato de investir em formação e em profissionais que talvez não estejam no próximo ano, ponto este extremamente positivo como justificativa para a aprovação de novo concurso público.
– Com relação aos presidentes das entidades, em relação aos grevistas. Onde alguns presidentes assediam os professores com constantes ameaças de demissão aos que aderem ao movimento grevista da categoria do magistério.
A presidenta da fundação solicitou que tais denunciam venham por escrito com o nome do assediador, para não ficar como denuncia vazia. E segundo seus assessores, qualquer demissão ou desligamento de professores e funcionários passam pelo R.H. da fundação sendo colocado o motivo.
– Outra situação apresentada é o fato dos professores terem de medicar e trocar fraldas dos alunos, o que não é permitido e nem função dos mesmos:
A presidenta informa que realmente não é função dos professores, e que é obrigação das associações contratar enfermeiro ou técnico em enfermagem para estas atividades.
– Como ultimo ponto de discussão foi o fato de comentários dentro das associações que a fundação estaria contratando “cuidadores” em vez de professores.
Fomos informados que não existe por parte da fundação a menor possibilidade deste tipo de contratação, e que já foi publicada uma nota de esclarecimento sobre o tema.
Finalizando a audiência, a presidenta solicitou que toda denuncia a partir destas, venham formalizadas por escritos, a fim de averiguar e solucionar os problemas existentes. E os representantes do SINTE/SC, encaminharam que a fundação a partir destas denuncias e solicitações, sejam encaminhadas as APAE`s e Congêneres.
Janete Jane da Silva – Vice Coord. do SINTE/SC.
Marcelo Speck da Rosa – Secretario Adj. de Org. do Sul