Encaminhamentos do SINTE/SC
A desorganização e falta de transparência no processo seletivo dos professores com Admissão em Caráter Temporário – ACTs da rede estadual, ainda tem causado preocupação e revolta dos participantes. Ainda no domingo (19/12), dia da realização da prova, o SINTE/SC recebeu inúmeras denúncias de flagrantes de aglomeração, falta de uso de máscaras e álcool em gel, falta de ata do certame, falta de provas e despreparo dos fiscais que chegaram a discutir com os/as candidatos/as
O SINTE/SC encaminhou nesta terça (21/12) um ofício a Secretaria de Educação – SED, pedindo que medidas sejam tomadas, a fim de garantir que ninguém seja prejudicado por motivos de desorganização do estado e da Acafe, empresa que aplicou a prova. O sindicato também solicitou para a SED e a Acafe que estendam o prazo para solicitação de recursos, garantindo a lisura e transparência do processo.
Nesta terça o SINTE/SC também protocolou um ofício para o Ministério Público de Santa Catarina – MP/SC, em que pede uma investigação das denúncias relatadas sobre o processo seletivo e que o órgão estadual tome as medidas cabíveis para garantir o direito de todos os/as candidatos/as.
Aos candidatos/as que se sentiram prejudicados o SINTE/SC orienta:
– Fazer o recuso no site https://acafe.selecao.net.br/, relatando todos os fatos ocorridos);
– Sendo negado o recurso e tendo provas de fotos ou vídeos os candidatos deverão procurar o Tabelionato de sua cidade e solicitar uma Ata Notarial (o tabelionato faz). Nesta Ata deverão ser relatados minuciosamente todos os fatos ocorridos na prova, inclusive o resultado de recurso;
– Enviar Ata e todas as provas para o seguinte e-mail: sinte-sc@sinte-sc.org.br
Desde o começo do processo, a SED tem demonstrado irresponsabilidade na organização das provas. Com a Lei de remuneração mínima aos/as professores/as, a procura pelas vagas de ACTs do estado foi recorde e o governo demonstrou o seu despreparo, com troca de empresa e data da prova durante o percorrer do processo.
O SINTE/SC, sindicato que representa todos/as os trabalhadores/as na educação pública estadual, cobra respeito do governo com os participantes e exige transparência neste importante processo de contratação dos/as professores/as em caráter temporário.