Mais uma vez governo nega audiência com o Sinte e até agora não apresenta proposta do Plano de Carreira

Nesta quarta (8/9) foi encerrado um processo importante a respeito do Plano de Carreira do Magistério. A Comissão Mista da Alesc encerrou os seus trabalhos e apresentou uma sugestão de Plano de Carreira para toda a categoria da educação pública de Santa Catarina. A proposta foi apresentada sem a posição do governo do estado que, até o momento, não colocou para debate a sua sugestão de valorização na tabela salarial da categoria.

O Sinte protocolou com a Alesc uma alteração em sua proposta do Plano de Carreira, em que já incorpora a previsão de reajuste para 2022 de aumento de 12,22%. Pensamos em um Plano de Carreira que anda junto com o reajuste do Piso Nacional do Magistério e que gere uma descompactação da tabela.

Remuneração é diferente de Piso Salarial, por isso queremos um Plano de Carreira que garanta o piso e que ele tenha uma progressão conforme a formação e tempo de serviço na educação do estado. Remuneração envolve tudo o que a categoria recebe, como triênios e demais gratificações, o Piso é referente ao mínimo que um profissional da educação pode receber. Para além disso, o Sinte propôs ampliação do vale-alimentação dos professores, atingindo o valor de R$ 25,00 ao dia, totalizando em torno de R$ 500,00 ao mês.

Governo nega audiência – Com promessas de abertura de debate com o Sindicato para construir, ainda em agosto, o Plano de Carreira do Magistério, a Secretaria de Educação negou a audiência solicitada pelo Sinte e não apresentou nenhum projeto conforme foi prometido pelos deputados da base de apoio do governo Moisés.

É uma irresponsabilidade do governo do estado em propor um projeto que valoriza parte da categoria, mas que achata e prejudica uma grande porcentagem do magistério, entre eles efetivos e aposentados. Sem propor um Plano de Carreira o governo não valoriza de fato à educação, mas cria um achatamento na tabela salarial e uma falsa promessa de que está preocupado com a categoria.

Vamos pra cima e exigimos a abertura de diálogo com o Sinte! Valorização não se faz com promessas, mas com proposta na mesa e aprovação! Defendemos nossa luta histórica de valorização do Piso do Magistério e exigimos respeito com quem educa em Santa Catarina!

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