Educar para a diversidade, também é uma missão do ensinar!

Episódio de intolerância a diversidade nas escolas, faz mais uma vítima da perseguição conservadora. Dessa vez o professor da Escola Municipal Henrique Liebl de Rio Negrinho, no norte catarinense, precisou sair da cidade para garantir a sua segurança e amenizar os ataques que vem sofrendo.

O professor de artes propôs em sua disciplina a realização de uma atividade para o fim do semestre, em que os estudantes trouxessem temas para abordar através da arte. Um grupo falou sobre caminhos, outro afeto e outro sobre diversidade. Este último grupo coloriu as escadas da escola com as cores do movimento LGBTQIA+ e colocaram palavras sobre a sigla da diversidade.

Uma foto foi feita dos estudantes em atividades e um vídeo gravado por um morador questionou a atividade e, sem compreender o papel da educação, prontamente o material caiu nas mãos da deputada conservadora e inimiga da educação pública, Ana Caroline Campagnolo (PSL) que expôs o ocorrido e fomentou os ataques ao professor e aos estudantes.

O Sinte repudia mais este ataque de grupos conservadores que tentam atacar os trabalhadores/as da educação, retirando do contexto atividades fundamentais para o desenvolvimento humano e o respeito à pluralidade existente na sociedade. O caso de intolerância e perseguição aos professores/as preocupa todos que lutam em defesa da educação pública e pela liberdade de cátedra.

Nos solidarizamos com o professor e a comunidade escolar atacada e nos somamos nesta luta contra os radicais ideológicos que tentam criminalizar quem educa com diversidade em nosso país!

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