As mudanças da educação brasileira com suas conquistas e ataques, foram tratados nesta quinta (27/5) na Pré-Conferência da Macro do Vale, a terceira Macro a realizar os encontros.
Com a participação de trabalhadores da educação das regionais de Ibirama, Rio do Sul, Brusque, Blumenau, Itajaí e Ituporanga, os dois dias de debate falaram sobre a escola pública, ensino domiciliar, militarização nas escolas, assédio moral, reformas estruturais que desmontam o serviço público e o fazer pedagógico e a realidade educacional frente a BNCC, Novo Ensino Médio e Novo FUNDEB.
No último dia de debate o professor da UERJ, Hélder Molina, destacou as mudanças da educação ao longo dos anos e a importância da valorização do fazer pedagógico dos trabalhadores na educação. Ao longo dos anos a educação brasileira passou por diversas mudanças, se consolidando como política pública. “Um dos pontos que podemos evidenciar é a descoberta do pré-sal que determinou recursos para serem utilizados pela educação pública. Mas ainda assim, anos depois percebemos os ataques e grandes retrocessos em investimentos nesta importante área para o desenvolvimento do país”, explicou Molina.
O coordenador do Sinte/SC, Luiz Carlos Vieira, frisou os ataques ao serviço público e comentou a aprovação da Reforma Administrativa na Comissão de Constituição e Justiça – CCJ. “Esta semana tivemos mais um duro golpe contra os serviços públicos e também contra a educação, que foi a aprovação da Reforma Administrativa na CCJ e que agora vai para apreciação no Plenário. O desmonte das políticas públicas tem sido um projeto dos últimos governos, precisamos resistir e ocupar às ruas”, destaca Vieira.
A próxima Macro a receber a pré-conferência será a Macro da Grande Florianópolis nos dias 10 e 17 de junho. Ainda será realizada na Macro Oeste e Macro Sul.