Entendemos que o momento possui particularidades ímpares, porém, aos governos a receita é sempre a mesma, atacar direitos dos servidores.
Neste momento de crise sanitária e econômica o que se esperava é que o alvo fosse os empresários sonegadores, que retiram da população catarinense milhões a cada mês, não medidas que punam os trabalhadores de carreira, sem se quer cogitar a possibilidade de cortar GRATIFICAÇÕES DE FUNÇÕES e CARGOS COMISSIONADOS, inclusive em seu próprio salário (que recebe em dobro, cerca de 40 mil reais mensais), bem como as coordenadorias e unidades de atendimento (antigas SDR de Luiz Henrique e ADR do Colombo) que ao contrário do anunciado segue com muitos cargos.
Estamos dispostos a sentar e discutir soluções, propor caminhos, mas diante do colocado cabe a nós denunciar mais essa ação contra os servidores públicos, inclusive dos profissionais da saúde e segurança que estão na linha de frente do combate a propagação do vírus, assim como o magistério, que está se reinventando para dar conta da proposição de EAD na educação básica.
Ao propor o não pagamento de direitos históricos como triênios e progressões e reajustes previstos em lei, que ultrapassa a casa 17% na carreira do magistério, o governo Moisés considera que o principal problema no enfrentamento a pandemia de coronavírus são os direitos dos servidores públicos, através da Medida Provisória 227 e da Resolução 10 do Grupo Gestor de Governo, que atacam diretamente os servidores efetivos ativos.
O SINTE/SC orienta a cada servidor público que entre em contato com os deputados estaduais para barrarem mais esse ataque ao serviço público e denunciar tais ações do Moisés. Este é o dever de cada profissional da educação. Vamos lutar para impedir essa medida descabida e imoral.